O modelo de entrada premium da Apple, o iPhone Air, pode ganhar uma atualização decisiva. De acordo com vazamentos recentes, a segunda geração — prevista para 2026 — adotará um sistema de duas câmeras traseiras, rompendo com o formato de lente única da versão atual.
Neste artigo, explicamos o que esse salto pode representar, por que a Apple faz essa aposta, o que muda para o usuário e quais desafios ela enfrenta. Vamos lá.
O que está sendo vazado
Segundo o site 9to5Mac, um vazador com bom histórico informa que a Apple “está explorando” um iPhone Air com duas câmeras — sendo uma lente principal de 48 MP e uma ultra-wide também de 48 MP.
Outras publicações corroboram a informação: o site AppleInsider reporta que o leaker Digital Chat Station afirma que a Apple está avaliando essa configuração para o modelo de 2026.
Trata-se de um avanço importante, porque o modelo atual do iPhone Air conta apenas com uma câmera de 48 MP, sem lente ultra-wide, o que limita seu apelo frente aos modelos “pro” da linha.
Por que a Apple está fazendo isso
Melhorar a competitividade
O iPhone Air, lançado com perfil ultra fino e peso reduzido, conquistou quem busca leveza e design, porém suas capacidades de câmera ficaram aquém dos modelos Pro. Ao adicionar uma segunda lente — especialmente uma ultra-wide —, a Apple oferece mais recursos de imagem e aproxima o modelo “intermediário” dos topos de linha. Isso pode atrair um público maior.
Diferenciação no mercado
Enquanto muitos concorrentes ampliam câmeras e sensores nos intermediários, a Apple precisa manter relevância. A mudança sinaliza que mesmo o modelo mais fino da marca não será “menos capaz”.
Preparar terreno para os futuros lançamentos
Relatórios sugerem que a Apple planeja lançar o iPhone Air 2 juntamente com o lançamento do iPhone 18 Pro em 2026. Assim, a atualização serve como ponte até que os modelos mais avançados cheguem.
O que muda para o usuário (especialmente no Brasil)
- Mais versatilidade em fotos e vídeos: Com uma lente ultra-wide, o usuário poderá capturar paisagens mais amplas, grupos maiores e aproveitar efeitos de “zoom out” que antes não eram possíveis no Air.
- Potencialmente melhor desempenho em câmeras: A configuração “48 MP + 48 MP” abre espaço para melhorias em baixa luz, nitidez e recursos criativos, embora ainda se trate de rumores.
- Design fino mantido? O iPhone Air atual se destaca por seu perfil extremamente fino. A adição de uma segunda lente exige rearranjo interno, o que pode comprometer um pouco essa característica — ou exigir que a Apple encontre soluções criativas.
- Lançamento e expectativa de preço: Ainda não há confirmação de quando exatamente será lançado no Brasil, nem preço local, mas o modelo deve surgir em 2026. Quem espera para essa versão pode ganhar mais recursos por valor similar.
- Foco em recursos premium com preço “menos premium”: Se a Apple mantiver a política de valor do Air como modelo de design fino e intermediário, os usuários poderão obter câmera dual-lente sem pagar o preço de um Pro.
Riscos e pontos de atenção
- Rumores não são garantia de lançamento: Apesar das fontes terem credibilidade, a Apple pode alterar o projeto ou cancelar a novidade conforme for o desenvolvimento.
- Custo vs finura: Manter o corpo ultra fino e incluir hardware de câmera mais avançado pode elevar o custo ou reduzir a autonomia da bateria.
- Mercado brasileiro pode sofrer de atraso ou adaptação limitada: Frequente no Brasil, o lançamento global de modelos Apple ocorre primeiro em alguns países, e suporte completo de lentes ultra-wide, recursos de imagem ou formatos de vídeo podem demorar.
- Desempenho de vendas do modelo atual: Há indicações de que o iPhone Air teve desempenho abaixo do esperado em alguns mercados, o que pode indicar que a aposta dupla em câmeras tem como meta captar mais interesse — mas não garante sucesso.
Se confirmada, a adição de duas câmeras traseiras ao iPhone Air marca uma decisão significativa da Apple: elevar o padrão da linha intermediária, sem exigir que o usuário pague pela versão Pro. Para quem observa o mercado brasileiro, isso representa uma chance de obter “mais recursos pelo mesmo valor” ou “melhor custo-benefício visual”.
Entretanto, resta saber quanto desses recursos chegarão ao Brasil e como será a performance real. Por isso, vale acompanhar os próximos vazamentos e o anúncio oficial da Apple.









