Desde que segurei o iPhone Air já senti algo diferente: ele é surpreendentemente fino e leve, o que causa impacto imediato. O design em titânio, com apenas 5,6 mm de espessura, e peso reduzido, fazem com que o aparelho se torne praticamente imperceptível no dia a dia.
Além disso, apesar da tela relativamente grande (6,5″), a usabilidade com uma mão permanece confortável — justamente porque o corpo do aparelho é finíssimo. No entanto, rapidamente passei a achar essa leveza “normal”, o que mostra como nosso cérebro se adapta ao que parece novo.
Desempenho e bateria: desempenho acima das expectativas
Depois de usar o aparelho intensamente por um mês, posso afirmar que o iPhone Air surpreendeu na autonomia. A bateria se manteve “fantástica”, mesmo em comparação ao meu iPhone 16 Pro do ano anterior.
Já o chip A19 Pro (além de outros componentes internos como o modem C1X) entrega performance digna de topo de linha — o que confirma que a Apple colocou o “nível Pro” dentro de um corpo ultraleve.
Ou seja: se você busca fluidez, fluidez real, o iPhone Air entrega. Contudo, há ressalvas — como vamos ver abaixo.
Câmeras e som: bons resultados — com concessões
Na prática fotográfica, o iPhone Air não decepciona: o conjunto de 48 MP principal entrega fotos muito bem acabadas, e, surpreendentemente, senti falta pouco da lente teleobjetiva que modelos Pro possuem.
Por outro lado, o sistema de som aparenta receber críticas: o equipamento tem alto-falante mono, o que faz com que usuários mais exigentes de áudio percebam limitação. Ainda assim, esse detalhe não me incomodou tanto, pois não costumo usar o som do aparelho como ponto principal.
O “modo early-adopter”: para quem ele realmente serve
Um dos pontos mais interessantes levantados após esse primeiro mês de uso é a ideia de que o iPhone Air não foi feito “para todos”, mas sim para quem quer experimentar algo novo — um modelo “early-adopter”. Segundo relatos de mercado, as vendas dele dificilmente corresponderam às expectativas iniciais da Apple.
De fato, a análise demonstrou que, apesar da experiência pessoal ser muito positiva, muitos usuários optaram por esperar — e pesquisas de produção revelam que a empresa já reduziu drasticamente os pedidos para o modelo.
Portanto, se você está disposto a abraçar um aparelho que “antecipa o futuro” — aceitando que talvez algumas peças do quebra-cabeça ainda não estejam totalmente consolidadas — então o iPhone Air brilha. Caso contrário, talvez valha esperar.
Vale comprar agora ou aguardar?
Se você precisa trocar o celular agora e quer algo realmente leve, potente e diferente, vá em frente: o iPhone Air cumpre com excelência esse papel.
Se, porém, você pode esperar, talvez adiar a compra se torne uma decisão sábia. Afinal, com o perfil de “modelo de transição”, pode surgir algo ainda mais sólido para abraçar em versão seguinte.
Em resumo: o iPhone Air entrega muito mais do que aparenta, mas entrega também com certa condição — de aderir à novidade e abrir mão de “tudo perfeito”.









