Greve da Receita Federal Gera prejuízos bilionários

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A greve dos auditores fiscais da Receita Federal, iniciada em novembro de 2024, continua a impactar diretamente o fluxo de importações no Brasil. Mesmo com a intensificação da paralisação e a adoção da operação “Desembaraço Zero”, a liberação de mercadorias nas alfândegas foi completamente suspensa, afetando lojistas, importadores e consumidores finais, por exemplo.

75 mil remessas paradas e atrasos de até 21 dias

Desde o início da greve, em novembro de 2024, cerca de 75 mil remessas de importação e exportação estão represadas nos terminais alfandegários. As encomendas de pequeno valor, como produtos comprados de marketplaces internacionais, sofrem o maior impacto. Antes, a liberação ocorria em um dia, mas agora o processo leva até 21 dias.

As encomendas de pequeno valor, como produtos comprados de marketplaces internacionais, sofrem o maior impacto. Antes, a liberação ocorria em um dia, mas agora o processo leva até 21 dias. No entanto, os prejuízos seguem crescendo, com empresas do setor logístico e do comércio exterior enfrentando dificuldades para manter seus compromissos e estoques.

Prejuízo ao setor privado e riscos para PMEs

De acordo com o Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo, a greve já gerou um prejuízo estimado em R$ 3,3 bilhões ao setor privado. O deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança, presidente da Frente Parlamentar Livre Mercado, alerta que a paralisação compromete a competitividade do Brasil no comércio global. Produtos essenciais, como kits laboratoriais e peças para manutenção industrial, estão retidos nos depósitos alfandegários, colocando em risco a operação de pequenas e médias empresas.

Sem acordo e sem previsão de fim para a greve da Receita Federal

Apesar das tentativas de diálogo, a greve segue sem previsão de término. O Sindifisco Nacional intensificou a mobilização, promovendo o “Dia Nacional da Entrega de Cargos em Comissão e Devolução de Trabalhos e Fiscalizações”. O governo federal, por sua vez, mantém sua posição de que as negociações foram concluídas em 2024 e que não há novos acordos a serem discutidos no momento.

Enquanto o impasse persiste, lojistas e importadores seguem enfrentando atrasos e incertezas em suas operações, aguardando uma resolução que destrave o fluxo de mercadorias e minimize os impactos econômicos da greve.

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André Moraes

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