Rumores recentes apontam que a Apple planeja aumentar os preços da linha iPhone 17 em cerca de US$ 50. Analistas da Jefferies acreditam que isso compensaria o impacto de tarifas sobre produção internacional. Esse ajuste já começa a gerar preocupação entre consumidores e revendedores, e pode influenciar na decisão de compra.
Rumores da alta de preço
Jefferies espera reajuste de US$ 50 nas versões Slim (ou Air), Pro e Pro Max, mas não no modelo base. Assim, os valores sugeridos seriam:
- iPhone 17 a US$ 849 (vs US$ 799 do 16)
- iPhone 17 Air a US$ 949
- iPhone 17 Pro a US$ 1 049
- iPhone 17 Pro Max a US$ 1 249
Portanto, mesmo com o aumento modesto, a linha fica mais cara do que a série anterior. Ainda assim, continua abaixo de modelos concorrentes como Galaxy S25 Ultra e Pixel 9 Pro XL.
Razões para o reajuste
A Apple enfrenta custos tarifários que já atingiram US$ 800 milhões no trimestre encerrado em junho e podem chegar a US$ 1,1 bilhão no trimestre atual. Essas tarifas incidem sobre produtos importados de China, Índia e Vietnã. Mudar toda a produção para os EUA exigiria investimentos gigantescos e elevaria o preço final a patamares impraticáveis, segundo analistas.
Consequências para o consumidor
Se o modelo básico do iPhone 17 permanecer em US$ 799, o preço do iPhone 17 Air (US$ 949) pode dificultar sua adoção — especialmente por ser um modelo novo e ainda não testado pelo mercado. Mesmo assim, o Pro mantém sua atratividade ao oferecer design renovado e novas cores.
Além disso, o ajuste de US$ 50 não costuma vir acompanhado de aumento de capacidade de armazenamento, o que reduz o valor percebido pelos clientes.
Cenário financeiro da Apple
Apesar dos impactos de tarifa, a Apple reportou US$ 94 bilhões em receitas no trimestre encerrado em junho, com aumento de 13% nas vendas de iPhones (US$ 44,6 bilhões). A empresa segue investindo em produção nos EUA — incluindo US$ 100 bilhões adicionais, totalizando US$ 600 bilhões em quatro anos — e produzindo vidro dos iPhones em Kentucky para escapes tarifários.
Este parece ser o ano em que a Apple realmente eleva os preços do iPhone. A combinação de tarifas elevadas, diversificação da cadeia produtiva e investimento doméstico justificam a medida. Ainda assim, mesmo com o reajuste, o iPhone 17 deve continuar competitivo frente à concorrência.
