O mercado de celulares dobráveis ganha força antes mesmo da estreia do iPhone Fold. Enquanto a Apple só deve lançar seu primeiro modelo em 2026, Samsung e Huawei já apresentam novidades. As fabricantes apostam em aparelhos com três telas, recurso que amplia o espaço de exibição e promete mudar a experiência do usuário.
Huawei lança segunda geração do Mate XT
A Huawei saiu na frente ao apresentar o Mate XT, primeiro celular dobrável em três partes. O modelo oferece três opções de tela: 6,4 polegadas em formato compacto, 7,9 polegadas no modo intermediário e até 10,2 polegadas quando totalmente aberto.
Apesar do preço elevado, próximo de US$ 4 mil, a empresa chinesa considera os resultados positivos. Por isso, anunciou a segunda geração do aparelho, que chegará a mais países, mas seguirá fora dos Estados Unidos e da Europa.
Críticos que testaram o modelo destacaram a praticidade do design. Para o jornalista Dominic Preston, da The Verge, a experiência diária mostrou que o formato deve se consolidar nos próximos anos.
Samsung prepara anúncio de modelo trifold
A Samsung também se prepara para entrar na disputa. Segundo rumores, a empresa pode revelar seu celular trifold ainda em setembro, durante o evento Unpacked, marcado para o dia 29. O aparelho deve seguir a linha premium da marca e terá preço alto, mas a expectativa é de lançamento global.
Com essa aposta, a fabricante sul-coreana amplia sua presença em um mercado no qual já lidera com a linha Galaxy Z, composta por modelos de dobra única.
O desafio da Apple
A Apple, por sua vez, segue em fase de testes. Especialistas afirmam que a companhia só deve apresentar o iPhone Fold em 2026, provavelmente com foco em resistência e integração ao ecossistema iOS. A grande dúvida é se, até lá, os celulares dobráveis terão preços mais acessíveis e adoção maior entre consumidores.
Tendência ou moda passageira?
O avanço de Huawei e Samsung indica que a tecnologia veio para ficar, embora o custo ainda limite o alcance. A chegada do iPhone Fold pode redefinir o setor, caso a Apple consiga repetir o impacto que teve com os smartphones tradicionais. Até lá, os modelos em três dobras funcionam como vitrine de inovação e laboratório para medir a aceitação do público.
