A JPMorgan confirmou que a Apple lança o primeiro iPhone dobrável em setembro de 2026. O preço previsto é US$ 1.999. A novidade pode gerar US$ 65 bilhões em receita e beneficiar fornecedores como Amphenol e Corning.
O analista Samik Chatterjee destacou que os upgrades da linha iPhone 17, que estreia no segundo semestre de 2025, devem ser discretos. Por isso, investidores já voltam os olhos à chegada do primeiro iPhone dobrável.
A tela interna do iPhone Fold deve ter 7,8 polegadas, enquanto a externa mede cerca de 5,5. Rumores indicam que a ligação entre as telas será livre de vinco, em um avanço técnico que até a Samsung planeja para seu Galaxy Z Fold 8 em 2026.
Chatterjee também estima que o novo aparelho gere US$ 65 bilhões em receita. Ele avalia um impacto de “high‑single‑digit” nos lucros da Apple no médio prazo. Além disso, projeta que as vendas comecem em “low tens of millions” de unidades em 2027, cresçam para “mid‑40s” milhões até 2029.
Adicionalmente, analistas como Ming‑Chi Kuo e fontes do TrendForce concordam com a janela de lançamento na segunda metade de 2026. Estimam o custo entre US$ 1.800 e US$ 2.500, alinhando o iPhone Fold ao segmento premium.
No que diz respeito à cadeia de suprimentos, fabricantes como Amphenol (conectores) e Corning (vidros especiais) devem ganhar com o novo produto. O impacto virá, sobretudo, pelo conteúdo adicional exigido nos smartphones dobráveis, não apenas pelo volume. Empresas como essas já obtêm valorização em 2025, com Amphenol subindo mais de 50% e Corning acima de 30% — enquanto a Apple cai mais de 10%.
Por que a Apple investe no iPhone dobrável agora?
A pressão sobre as vendas de iPhones cresce, especialmente na China, onde a Apple perdeu mercado para Vivo, Huawei e Oppo. O formato dobrável representa inovação visual e tecnológica, capaz de revitalizar o interesse dos consumidores. Além disso, modelos concorrentes — especialmente da Samsung — avançam no segmento, tornando estratégica a entrada da Apple neste nicho.
Aspectos técnicos esperados:
- Estrutura tipo livro (semelhante ao Galaxy Z Fold).
- Tela interna de cerca de 7,8″ e externa de 5,5″.
- Tecnologia sem vinco visível entre as dobradiças.
- Possível uso de Touch ID no lugar de Face ID, segundo algumas fontes.
- Lançamento em volume limitado inicialmente, com produção gradual até 2029.
Resumo dos principais pontos:
Elemento | Detalhe |
---|---|
Lançamento | Setembro de 2026 |
Preço | US$ 1.999 (estimado) |
Receita estimada | US$ 65 bi |
Volume inicial | “Low teens of millions” em 2027; até “mid‑40s” milhões em 2029 |
Beneficiários da cadeia | Amphenol, Corning e similares |
Diferencial | Tela grande, sem vinco, design premium |
O lançamento do iPhone dobrável marca uma nova fase para a Apple, que busca recuperar terreno perdido e manter sua relevância no setor de smartphones premium. A aposta em um design inovador e tecnologias de ponta, como a tela sem vinco, sinaliza que a empresa não pretende apenas competir com rivais como a Samsung, mas também ditar tendências no segmento dobrável.
Além disso, o impacto positivo na cadeia de fornecedores e o potencial de receita bilionária reforçam que essa transição vai além do design: trata-se de uma movimentação estratégica para impulsionar lucros e reacender o interesse do mercado.
Com a estreia prevista para 2026, resta saber como o público reagirá a esse novo formato e se a Apple conseguirá transformar o iPhone Fold em um novo padrão da indústria, como já fez no passado.
