M5 vs M4: o grande salto da Apple que muda tudo

M5 vs M4: o grande salto da Apple que muda tudo
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A Apple lançou em 15 de outubro de 2025 o chip M5, sucessor do M4, prometendo avanços notáveis em desempenho, gráficos e inteligência artificial (IA). Neste texto, mostro onde estão as diferenças mais relevantes, como esses ganhos afetam produtos como MacBook Pro, iPad Pro e Vision Pro, e para quem vale a pena migrar agora.

Por que o M5 é um divisor de águas

O M5 estreia com melhorias estruturais profundas, não apenas ajustes incrementais. Ele usa tecnologia de 3 nm de terceira geração, em contraste com o chip M4, que adotava a segunda geração de 3 nm.

Um dos destaques é o banda de memória unificada de 153 GB/s — cerca de 27 a 30 % a mais que os 120 GB/s do M4.

Isso significa que CPU, GPU e unidade neural (Neural Engine) acessam o mesmo bloco de memória com mais fluidez, o que beneficia cargas de trabalho intensivas, especialmente em IA.

Além disso, o M5 traz aceleradores neurais (Neural Accelerators) embutidos nos núcleos de GPU, o que permite executar tarefas de IA diretamente na GPU de maneira mais eficiente.

O processamento multi-thread na CPU ganha até 15 % de melhoria em comparação ao M4.

Em gráficos, o M5 supera o M4 com até 4× em performance máxima de GPU focada em IA e até 45 % de ganho em tarefas gráficas tradicionais, graças ao novo motor de ray tracing e “capabilidades gráficas aprimoradas”.

O M5 entrega mais memória, mais integração entre seus blocos, melhor performance em IA e gráficos, tudo isso mantendo excelente eficiência energética.

Macs: MacBook Pro 14″ com novo M5

A Apple já incorpora o M5 no novo MacBook Pro de 14 polegadas.

Esse modelo promete até 3,5× mais desempenho em IA em comparação com o M4, segundo estimativas da Apple, e 1,6× de ganho em performance gráfica.

Outro ponto forte: autonomia. O novo modelo entrega até 24 horas de uso, ampliando bastante a durabilidade longe da tomada.

Além disso, agora é possível escolher até 4 TB de armazenamento, opção que antes ficava limitada a 2 TB nos modelos com M4.

Essas atualizações reforçam que a Apple pensa não só em performance, mas também em espaço e autonomia para profissionais exigentes.

iPad Pro: pai das melhorias visuais e IA

O iPad Pro também entra na era M5, mantendo design similar, mas trazendo mudanças internas marcantes.

No uso de renderização 3D com ray tracing, ele entrega até 1,5× mais desempenho que o modelo M4 e até 6,7× frente ao iPad com M1.

Em tarefas de vídeo, o M5 oferece até 6× mais rapidez na transcodificação em Final Cut Pro (em relação ao iPad com M1) — e ainda supera o M4 dependendo do cenário.

Para tarefas de IA como geração de imagens ou vídeo com base em modelos, o chip duplica ou mais a performance em relação ao M4.

Outro avanço: conectividade. O novo iPad Pro suporta Wi-Fi 7 e, no modelo com modem, novas capacidades celulares (como no modelo C1X).

Com essas evoluções, o iPad Pro M5 assume ainda mais protagonismo para criativos, desenvolvedores e usuários exigentes.

Vision Pro: realidade espacial com alma renovada

A versão renovada do headset Apple Vision Pro também incorpora o M5.

Com o novo chip, o Vision Pro passa a renderizar 10 % mais pixels nos micro–OLEDs, o que reforça nitidez e detalhes.

Também eleva a taxa de atualização para até 120 Hz (ante 100 Hz no modelo anterior), reduzindo desfoques e proporcionando fluidez ao olhar e transições.

O Neural Engine de 16 núcleos acelera funções de IA do sistema em até 50 % e dobra a velocidade em apps de terceiros.

A autonomia sobe a até 2,5 horas de uso geral e 3 horas de reprodução de vídeo.

Além disso, a Apple introduziu a Dual Knit Band, nova estrutura de cinta para ajuste mais confortável e equilibrado no rosto.

Essas melhorias transformam o Vision Pro em um dispositivo mais maduro, apto para experiências mais imersivas e prolongadas.

Quando migrar do M4 para o M5?

A migração faz sentido para quem precisa de renderização 3D intensiva, modelagem, tarefas com IA ou edição pesada. Nessas situações, os saltos de performance entre M4 e M5 se tornam visíveis.

Se você usa o MacBook ou iPad para tarefas leves — escrita, navegação, planilhas — talvez não sinta tanto ganho imediato.

Também vale observar o custo: modelos com M5 podem ter preços semelhantes aos M4, mas oferecem muito mais margem para o futuro.

Além disso, dado que a Apple mantém compatibilidade de software e frameworks, apps que dependem de ML/IA já podem aproveitar os novos aceleradores no M5.

Portanto, migrar para M5 representa investimento em resiliência tecnológica.

Com o lançamento do M5, a Apple reposiciona sua linha de silício para a nova era da computação com IA integrada. Ele traz ganhos expressivos em memória, gráficos e execução de modelos inteligentes.

Os novos MacBook Pro, iPad Pro e Vision Pro mostram que a empresa quer dispositivos prontos para demandas futuras — e não meros upgrades pontuais.

Se você é criador, desenvolvedor ou usuário exigente, vale considerar agora: o salto do M4 para o M5 já se justifica em várias frentes.

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André Moraes

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